Vivendo uma realidade que supervaloriza a vitória, nossa tendência
é a de não enxergar nada além. Para nós, a vitória (muitas vezes a qualquer
preço) passa a ser sinônimo de sucesso na vida. E é exatamente o que ela
representa numa sociedade neurótica como a nossa. Tal postura provoca
inevitáveis distorções no nosso processo de desenvolvimento social, cultural e
educacional. Não é dado ao homem o direito de falhar, de errar, de ser derrotado.
O movimento deveria, em qualquer circunstância, ser entendido como um modo para
o homem e a mulher serem mais. E nem sempre ser mais é ganhar um título,
bater um recorde, vencer uma competição. Muitas vezes, o que ocorre é que para
alcançar essas metas se faz qualquer sacrifício, qualquer imoralidade, qualquer
coisa... Para os que pensam e agem assim, não faz sentido afirmar que às vezes
também crescemos com a falha, o erro e a derrota. (MEDINA,2007)
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