O ciclo da dor-espasmo-dor
Hipertonicidade:
Desacelera o movimento livre do sangue fresco oxigenado para dentro dos músculos e a retirada das toxinas para fora (exemplo: ácido lático). Quando isso ocorre, a pessoa sente um leve desconforto. Ainda não se desenvolveu nenhuma dor nesse momento.
Isquemia:
Com a hipertonicidade prolongada, a circulação local (e, portanto, o oxigênio) diminui, causando isquemia. o ácido lático cria íons de hidrogênio que estimulam os receptores de dor (nociceptores) no músculo, pois ele se acumula no músculo e não consegue ser retirado, porque a circulação esta prejudicada pela hipertonicidade.
Espasmos:
Como os metabólitos não foram removidos do músculo a dor continua.
Redução da amplitude de movimento:
Defesa voluntária:
Manifestações emocionais e psicológicas:
Fibrose:
Com o desuso prolongado do músculo, o compensação e a defesa, ocorrem mudanças teciduais e se inicia o processo de fibrose, o desenvolvimento de um excesso de tecido conjuntivo. A fibrose restringe ainda mais o movimento. Conforme o tecido muscular normal é substituído por tecido fibrótico, o cliente se torna incapaz de movimentar-se e desenvolver suas funções normais.
Pontos de gatilho:
A presença de tecido fibrótico, cria pontos de gatilho, aí que as pessoas procuram ajuda.
Continuação do ciclo:
Os movimentos da pessoa são acompanhados pelo dor irradiante além do ponto inicial de hipertonicidade. Ele experimenta mais hipertonicidade, e o ciclo continua.
Rompendo o ciclo:
Existem duas maneiras drásticas de romper o ciclo (medicação e cirurgia). A massoterapia é mais simples e eficaz, leva mais tempo, porém, pode trazer efeitos profundos a longo prazo.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:
VERSAGI,C,M. Protocolos Terapêuticos de Massoterapia.técnicas passo a passo para diversas condições clinicas.São Paulo:Manole.2015.
Muito bom o conteúdo! Uma massagem sempre no local da dor ajuda bastante na recuperação..
ResponderExcluir